A verdade caminha devagar
Passos lerdos
Seus pés miúdos por pouco quase não conseguem carregar seu corpo robusto
Ombros largos carregam penas de aço
Estrada longa, caminhada enfadonha
E os passos curtos encompridam a estrada fria
A verdade pára, senta, tenta descansar, ousa um cochilo
E nada, ela tem que continuar
Até que um dia ela chega, suas penas voam, seus ombros se erguem e ela sorri para os seus que há tanto não a esperam
Lágrimas caem e a verdade descansa em paz
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