16/04/2008

Mentira tem perna curta, mas corre!

A verdade caminha devagar
Passos lerdos

Seus pés miúdos por pouco quase não conseguem carregar seu corpo robusto
Ombros largos carregam penas de aço

Estrada longa, caminhada enfadonha
E os passos curtos encompridam a estrada fria

A verdade pára, senta, tenta descansar, ousa um cochilo
E nada, ela tem que continuar

Até que um dia ela chega, suas penas voam, seus ombros se erguem e ela sorri para os seus que há tanto não a esperam

Lágrimas caem e a verdade descansa em paz

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